sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Um sonho realizado, New Orleans..

Vamos lá, no fundo esta viagem tem um gostinho de rememorar. Era um sonho conhecê-la, quando ainda estava com meus 15 anos, talvez pela libertinagem que já sabia que existia. Os anos se passaram, ela continua a mesma, mas nós não. Sinto dificuldades em acompanhar o ritmo alucinante dela. A cidade é toda musical, logo cedo ao passar pelas rua toques de trompete, violão, violoncelo parece como no desenho animado, as claves de sol, ré, fá os seguem.
Ficamos em uma localização excelente, no Best Western Frenchquarter que nos permite caminhar por todo quarteirão sem que nos importunemos com o barulho das casas e dos bares. O café é excelente, e o quarto segue o padrão americano, só com uma decoração mais retro que da rede Marriot.
Na primeira noite jantamos na Bourbon Street, e vimos a alegria da cidade passando em nossa mesa quase na calçada. Um elegante senhor negro, com seu chapéu abordava as pessoas e os convidava para conhecer a casa e os pratos. Marian nossa garçonete, uma senhora com mais de 60 anos, que apesar da faculdade filhos e netos, trabalha todas as noites neste restaurante. A comida crioula condimentada, mas muito boa. A única coisa é que a cidade para mim, é a mais cara que já frequentei dentro dos EUA. Um jantar não  está saindo por menos de 100 dólares. Já havíamos percebido isto pela reserva do hotel e confirmamos a cada restaurante que paramos, seja para ficar no bar tomando umas cervejas, seja para jantar.

Andar pela cidade é muito agradável. Observar a arquitetura das casas, diferenciar as janelas, o trabalho das molduras em ferro com diferentes desenhos, todas a no mínimo dois degraus acima da rua e pela janela observar lustres maravilhosos. Durante o dia andamos descemos. Royal Strreet até o Riverwalk, tipo calçadão que acompanha o rio Mississipi. Passeio legal mas o tempo não ajudou, estava nublado com fog e muito vento. Conhecemos o barco famoso que navega no Mississipi, mas o tempo feio não encorajou o passeio. A temperatura caiu bastante e ventava demais. Conhecemos o French Market que já está enfeitado para o natal. É um espaço reservado para artistas e camelôs de uma maneira geral, sem pirataria claro! E na outra parte comidas típicas de Nola, inclusive o famoso Po-boy de aligator.
Continuamos nossa caminhada pela Decatur Street, passamos pelo famoso Café Du Monde para provar o não menos famoso Bread pudding, que a Lilian gostou mas achou doce e disse que não supera o da sogra. Paramos na Crescent City Brewery onde o cheiro de cevada ao entrar deixa a gente inebriado. Lógico provamos todas, mas não naquele copinho de amostra.
Com tudo isto voltamos jantados, as 20h para o hotel, exaustos.





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